Tióis são preparados usando o ânion hidrossulfeto como nucleófilo em uma reação de substituição nucleofílica com haletos de alquila. Por exemplo, o bromobutano reage com o hidrossulfeto de sódio para fornecer butanotiol.
Essa reação falha porque o produto tiol pode passar por uma segunda reação de substituição nucleofílica na presença de um excesso de haletos de alquila para gerar um sulfeto como subproduto.
Essa limitação pode ser superada usando a tioureia como nucleófilo. A reação primeiro produz um sal de alquil isotiouréia como intermediário, o qual forma o tiol como produto final após hidrólise com uma base aquosa.
Tióis podem ser prontamente oxidados para dissulfetos, ácido sulfínico e ácido sulfônico. A oxidação de tióis para dissulfetos pode ocorrer mesmo na presença de ar atmosférico. Assim, devido à elevada suscetibilidade dos tióis à oxidação pelo ar, eles necessitam de armazenamento em uma atmosfera inerte. A oxidação de tióis em dissulfetos também pode ser realizada usando reagentes como bromo molecular ou iodo na presença de uma base. Os dissulfetos, entretanto, podem ser facilmente reduzidos de volta à tióis mediante tratamento com agentes redutores, como HCl na presença de zinco. Notavelmente, a oxidação de tióis em dissulfetos é uma reação redox. A interconversão entre tióis e dissulfetos é atribuída à força de ligação S – S, que é aproximadamente metade da força de outras ligações covalentes.
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