Nosso objetivo é desenvolver novos marcadores ópticos e técnicas para a detecção de agregados proteicos denominados amiloides. Eles estão envolvidos em uma série de doenças, como a doença de Alzheimer e diabetes tipo dois. Então, para curar essas doenças, precisamos ter técnicas para visualizar amiloides.
Nós demonstramos que a microscopia de dois fótons pode ser usada para detectar a orientação da fibrila amiloide dentro de superestruturas amiloides. Ela pode ser obtida não apenas usando corantes amilóide-específicos, mas também utilizando a autofluorescência de amiloides. Como nossa técnica opera em fenômenos ópticos não lineares, ela pode alcançar fotoseleção angular reduzida, melhorar a resolução axial, menor espalhamento de luz, menor fototoxicidade e penetração mais profunda da amostra quando comparada à técnica microscópica de fluorescência de um fóton.
A microscopia de fluorescência de dois fótons sensível à polarização é uma ferramenta promissora para obter imagens da estrutura interna de várias estruturas biológicas complexas, não apenas agregados proteicos, mas também vesículas de DNA e membranas lipídicas.